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Servidora que concedeu licença irregular da cobra Naja é demitida do Ibama

  Adriana da Silva Mascarenhas foi investigada na mesma operação que prendeu e indiciou Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, picado por ...

 


Adriana da Silva Mascarenhas foi investigada na mesma operação que prendeu e indiciou Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, picado por uma naja em julho de 2020

Adriana Mascarenhas assinou a licença que autorizava a captura, a coleta e o transporte da naja, segundo o Ibama - (crédito: Reprodução/Redes Sociais - Material cedido ao Correio)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) demitiu do quadro de funcionários a servidora Adriana da Silva Mascarenhas, investigada na mesma operação que prendeu e indiciou Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkuhl, 24 anos, — picado por uma Naja em julho de 2020.

A portaria que diz respeito ao desligamento foi publicada em 6 de julho no Diário Oficial da União (DOU) e assinado pelo Corregedor-Geral do Ibama, Edilson Francisco da Silva. Adriana da Silva era lotada no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama e respondeu a um processo disciplinar. Ainda em 2020, o órgão afastou a servidora das atividades e a proibiu de comparecer às dependências da sede.

Como justificativa para o desligamento, o corregedor explicou que, durante o processo, além da licença irregular referente à cobra Naja, a Corregedoria do Ibama constatou a emissão irregular de outras licenças. São elas: duas cobras Corn Snake; duas cobras Jiboia-arco-íris; um mico Estrela; um mico Tufo Preto; uma arara Canindé; dois papagaios verdadeiros e do Mangue; e uma iguana.

Em documento obtido pelo Correio com exclusividade em 2020, consta que Adriana autorizou, em 12 de fevereiro de 2019, a entrega de uma cobra jiboia-arco-íris a Gabriel Ribeiro de Moura, de 24 anos, amigo de Pedro Krambeck — também indiciado pela Polícia Civil do DF (PCDF).

Adriana se manifestou ao Correio em julho de 2020. Questionada sobre as acusações, a servidora afirmou que conhecia Gabriel, pois o mesmo era estudante de medicina veterinária e costumava ir ao Cetas com residentes do Hospital Universitário de Brasília (HUB). “Por eu ter concedido a licença, isso não significa que eu esteja envolvida em um esquema de tráfico internacional de animais exóticos. O que eu fiz não é irregular, pois não foi uma destinação final, mas, sim, temporária”, se defendeu na época.

A reportagem entrou novamente em contato com Adriana e aguarda posicionamento.

Com informações do CB

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