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Samu-DF celebra 16 anos de serviços pré-hospitalares prestados à população

  Nos últimos cinco anos, de 2016 até julho de 2021, foram realizados 4.267.225 atendimentos acolhidos via 192 O mês de agosto é especial pa...

 


Nos últimos cinco anos, de 2016 até julho de 2021, foram realizados 4.267.225 atendimentos acolhidos via 192

O mês de agosto é especial para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF). No último dia 24, a corporação completou 16 anos de existência. Os serviços pré-hospitalares do Samu foram oficialmente inaugurados no DF em 2005. Dezesseis anos depois, é impossível pensar nos atendimentos da rede pública de saúde sem o suporte desse serviço, especialmente durante a pandemia.

A central 192 atende chamadas de todas as 33 regiões administrativas do DF, funcionando como o “termômetro” da rede de urgência por receber as demandas direto da população | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde

Somente nos últimos cinco anos, de 2016 até julho de 2021, foram realizados 4.267.225 atendimentos acolhidos via 192. Desses, um total de 1.247.462 foram em primeira regulação, quando o contato é feito com paciente ou solicitante.

Ao longo de 16 anos de experiência, passando por diversos governos, contextos econômicos e gestões diversas, o Samu amadureceu seu processo de trabalho e se desenvolveu em torno das necessidades específicas do Distrito Federal.

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atendimentos foram acolhidos pelo Samu-DF nos últimos cinco anosHoje, percebemos como o Samu-DF se posiciona como um termômetro da rede de urgência, uma vez que estamos na linha de frente, em contato direto com a demanda real da população e operando em todo o território, incluindo áreas urbanas e rurais de todas as 33 regiões administrativas”Victor Arimatea, diretor do Samu-DF

Para o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea, cada Serviço de Atendimento Móvel de Urgência se adapta à sua realidade com o tempo. “Hoje, percebemos como o Samu-DF se posiciona como um termômetro da rede de urgência, uma vez que estamos na linha de frente, em contato direto com a demanda real da população e operando em todo o território, incluindo áreas urbanas e rurais de todas as 33 regiões administrativas”, explica.

Nesse sentido, a Central de Regulação se destaca como elemento estratégico uma vez que é o único modelo capaz de adaptar em tempo real a demanda com os recursos disponíveis. “Aqui estamos falando de alocação de recursos escassos em situações críticas de urgência e emergência, onde as decisões precisam ser assertivas e rápidas”.

Segundo o diretor, com esse tempo de lida, o Samu-DF está na fase de enfrentar o atendimento pré-hospitalar de forma incipiente engajando o máximo de recursos possíveis distribuídos a partir de tabelas pré-estabelecidas, e espera com isso alcançar resultados significativos.

Após 16 anos, Arimatea destaca que a única forma de agir e gerir é através de dados, estudar a demanda conforme perfil estatístico. Com o Núcleo de Educação em Urgências (NEU) é depositado o peso da importância de manter os profissionais em capacitação ininterrupta com metodologia orientada para simulação realística.


Ele cita também o impacto percebido na diminuição dos trotes e salienta que, com o tempo, o serviço amadureceu para a percepção de que divulgar e prevenir é tão impactante quanto os altos custos envolvidos na aquisição de equipamentos, ambulâncias ou helicópteros. “Educar de forma contínua, prevenir sempre e intervir quando necessário”.

Trabalho conjunto

O diretor do Samu-DF lembra que, historicamente, os serviços que atuam no Atendimento Pré-Hospitalar (APH) do Samu-DF e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) trilharam um caminho juntos, onde enfrentaram atritos, até o ponto em que a convivência, o amadurecimento e a necessidade dos pacientes uniu as forças das duas corporações.

“Inicialmente, as centrais de Despacho e de Regulação do Samu começaram a se articular. Profissionais militares do CBMDF começaram a trabalhar dentro da Central do Samu e operadores do Samu foram acolhidos dentro da Central de Despacho. Até o ponto onde estamos hoje, com viaturas mistas integradas na linha de frente (URSBs), equipes mistas trabalhando de forma harmônica há mais de dez anos, no Grupamento de Aviação Operacional, nas aeronaves de asas rotatórias (helicópteros do Gavop)”, explica.

Atualmente, já existe uma portaria conjunta (nº 40 de 2019) que está gradativamente ampliando os projetos percebidos nas ruas do DF e celebrando um dos mais avançados trabalhos de integração de Samu e Corpo de Bombeiros Militar do Brasil.

 

Com informações da Secretaria de Saúde do DF



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