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Casa na Estrutural pode ser cemitério clandestino; PCDF faz escavações

  Segundo informações preliminares da Polícia Civil do DF, o corpo foi enterrado há cerca de três anos na cozinha de uma casa, que funcionav...

 


Segundo informações preliminares da Polícia Civil do DF, o corpo foi enterrado há cerca de três anos na cozinha de uma casa, que funcionava como ponto do tráfico de drogas

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) faz escavações, nesta quinta-feira (19/8), em uma casa da Estrutural após receber denúncias de que um casal havia sido assassinado e enterrado no lote, há cerca de três anos. Segundo informações preliminares, o corpo teria sido enterrado na cozinha de uma casa que funcionava como ponto do tráfico de drogas.

Na época, uma das testemunhas contou a policiais da 8ª Delegacia de Polícia (SIA) que homens passaram a madrugada cavando um buraco. Depois, foram vistos colocando cimento. Dias depois, moradores começaram a sentir um forte odor vindo do local. Naquele momento, a Polícia Civil foi avisada, mas não deu andamento à operação.

Policiais da 8ª DP trabalham com duas possíveis vítimas desaparecidas na região na época em que os moradores presenciaram a movimentação no local: um homem e uma mulher. Uma força-tarefa com operários da Administração Regional da Estrutural foi montada para fazer a escavação no local de forma voluntária e procurar os possíveis restos mortais

Em entrevista ao Correio, o delegado-adjunto da 8ª DP, Luiz Gustavo, informa que a unidade recebeu uma denúncia anônima sobre um corpo enterrado com concreto com uma espécie de pequena laje por cima. “Alguém teria visto, à época. Sentiram o cheiro forte e também (informaram) o desaparecimento de duas pessoas. Não se sabe bem se uma mulher ou um homem. Fizemos alguns levantamentos preliminares e a história bateu. Confirmou-se a existência dessa versão”, explica.

O investigador acrescenta que a equipe policial conseguiu, com a Administração Regional da Estrutural, doação de material para reformar o piso ao fim da investigação. Foram doados areia e cimento para a futura obra.

“Demos início à investigação no sentido de localizar eventualmente esse corpo. E a partir da localização da ossada, vamos tentar chegar em autoria e identificar essa vítima com DNA. A perícia também está aqui com o Corpo de Bombeiros, em um trabalho conjunto para confirmar se tem o corpo e saber as circunstâncias da morte, quem é a pessoa, quem matou. É um trabalho posterior”, pondera Luiz Gustavo.

Após almoçarem, os operários retomaram o trabalho de escavação por volta das 13h30. “Pode ser que esteja mais fundo, aí vão ver se tiram mais terra. Vamos tentar fazer o que for possível. Se, ao final, não se encontrar, fizemos o nosso trabalho. Se encontrarmos, a investigação procede”, conclui o delegado.

Aguarde mais informações.

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