Presidente dos Estados Unidos volta à ofensiva e diz que a relação comercial entre as duas nações tem sido péssima para os americanos. Che...
Presidente dos Estados Unidos volta à ofensiva e diz que a relação comercial entre as duas nações tem sido péssima para os americanos. Chefe do Planalto chama declaração de mentirosa e enfatiza que país "não vai ficar de joelho" para o governo dos EUA
O chefe de Estado americano disse ser "terrível" o tratamento dispensado ao ex-presidente, que está em prisão domiciliar aguardando ser julgado por liderar uma tentativa de golpe de Estado. "Acho que estão tentando fazer uma execução política com Bolsonaro. Acho que é terrível", completou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — que articulou, nos últimos seis meses, contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos para tentar beneficiar o pai — comentou as falas de Trump. "Agora imagine se Jair Bolsonaro for condenado. Qual seria a reação do presidente Donald Trump? O mundo todo está vendo um juiz ativista, Alexandre de Moraes, tentando fazer o que ele não consegue nas urnas: derrubar o maior líder político da América Latina", pontuou.
Nas urnas, no entanto, Bolsonaro foi derrotado em 2022, e se depender da Justiça, não aparecerá nelas ao menos até 2034, quando poderia voltar a concorrer a um cargo eletivo, caso não seja condenado pela tentativa de golpe, já que foi declarado inelegível em dois processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023.
Na última terça-feira, a gestão Trump havia divulgado um relatório abordando a situação dos direitos humanos no Brasil. O relatório, que cita poucas fontes e reproduz desinformação, encaixa-se na narrativa bolsonarista de que as instituições brasileiras, especialmente o Judiciário, estariam atacando a liberdade de expressão da direita no Brasil.
O chefe de Estado americano disse ser "terrível" o tratamento dispensado ao ex-presidente, que está em prisão domiciliar aguardando ser julgado por liderar uma tentativa de golpe de Estado. "Acho que estão tentando fazer uma execução política com Bolsonaro. Acho que é terrível", completou.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) — que articulou, nos últimos seis meses, contra autoridades brasileiras nos Estados Unidos para tentar beneficiar o pai — comentou as falas de Trump. "Agora imagine se Jair Bolsonaro for condenado. Qual seria a reação do presidente Donald Trump? O mundo todo está vendo um juiz ativista, Alexandre de Moraes, tentando fazer o que ele não consegue nas urnas: derrubar o maior líder político da América Latina", pontuou.
Nas urnas, no entanto, Bolsonaro foi derrotado em 2022, e se depender da Justiça, não aparecerá nelas ao menos até 2034, quando poderia voltar a concorrer a um cargo eletivo, caso não seja condenado pela tentativa de golpe, já que foi declarado inelegível em dois processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023.
Na última terça-feira, a gestão Trump havia divulgado um relatório abordando a situação dos direitos humanos no Brasil. O relatório, que cita poucas fontes e reproduz desinformação, encaixa-se na narrativa bolsonarista de que as instituições brasileiras, especialmente o Judiciário, estariam atacando a liberdade de expressão da direita no Brasil.
Violência
O documento citou o bloqueio de acesso de usuários a redes sociais, a restrição a conteúdos antidemocráticos e a "supressão desproporcional" da liberdade de expressão de de Bolsonaro. Também abordou casos de violência no Brasil, desrespeito a leis trabalhistas e outras questões estruturais.
O relatório diz que a Constituição brasileira impede prisões arbitrárias e o direito à defesa, mas argumentou que esses princípios foram desrespeitados com os presos do 8 de Janeiro. A argumentação segue a mesma linha adotada por deputados e senadores de oposição que pressionam a cúpula do Congresso desde 2024 pela aprovação de uma anistia aos golpistas que depredaram os prédios dos Três Poderes pedindo um golpe de Estado.
"Figuras políticas e grupos de direitos humanos alegaram que o governo manteve centenas de indivíduos acusados de participação nos protestos que levaram à invasão dos prédios governamentais em 8 de janeiro de 2023, detidos por vários meses sem apresentação de denúncias", diz o relatório. O governo norte-americano também reproduziu a falsa alegação de que os presos pelo 8 de Janeiro foram "privados de acesso a advogados". Não citou, no entanto, as fontes utilizadas para sustentar as afirmações.
Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), dos 1,4 mil presos do 8 de Janeiro, 141 permaneciam na cadeia e outros 44 estavam em prisão domiciliar até a última terça-feira. Ao menos 112 já foram condenados por crimes relacionados às invasões. Há, ainda, 29 em prisão preventiva aguardando julgamento.
Com informações do CB
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