A barbárie ocorreu na noite de 25 de fevereiro de 2012, na QR 118. As investigações revelaram que um marceneiro teria encomendado a morte ...
A barbárie ocorreu na noite de 25 de fevereiro de 2012, na QR 118. As investigações revelaram que um marceneiro teria encomendado a morte dos homens em situação de rua e prometeu o pagamento de R$ 100 a Edmar Pereira da Cunha Júnior
Condenado a 23 anos e 8 meses pela Justiça do Distrito Federal, o homem acusado de queimar vivos dois moradores de rua em Santa Maria está foragido depois de não retornar do saidão do Dia dos Pais. Edmar Pereira da Cunha Júnior e outros quatro comparsas foram presos à época pela Polícia Civil (PCDF). Três pessoas foram condenadas e outros dois eram adolescentes quando ocorreram os fatos.
A barbárie ocorreu na noite de 25 de fevereiro de 2012, na QR 118. As investigações revelaram que um marceneiro teria encomendado a morte dos homens em situação de rua e prometeu o pagamento de R$ 100 a Edmar, com 19 anos na época, para que ele se livrasse das vítimas, identificadas como José Edson Miclos Freitas, 22, e Paulo Cezar Maia, 42.
José Edson teve 63% do corpo queimado e morreu horas após o crime. A segunda vítima teve queimaduras em 22% do corpo e sobreviveu após ficar internada em estado grave no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
A motivação, de acordo com a polícia, seria que a presença dos moradores de rua nas proximidades do comércio do marceneiro estaria “incomodando”. Com base na sentença judicial, em um primeiro momento, um dos acusados teria derramado gasolina na parte de trás de um sofá onde uma das vítimas estava deitada e, em seguida, ateado fogo. As vítimas teriam apagado o fogo do sofá com a ajuda de populares, retornando ao local onde voltaram a dormir. Mais tarde, um dos autores derramou gasolina, dessa vez sobre as vítimas, e jogado um palito de fósforo aceso na direção delas.
Fuga
Entre os foragidos que não retornaram à respectiva unidade prisional está Edmar. Quem souber o paradeiro do preso, pode acessar o site da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) para denunciar online e de forma anônima.
Com informação do CB
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