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Vídeo: mãe de editor da Globo esfaqueado sonhou 2 dias antes do crime

Cacia Attias mora no Canadá, mas passava alguns dias em Natal (RN), de onde pegou um avião e chegou no DF na última sexta-feira   Caio Barbi...

Cacia Attias mora no Canadá, mas passava alguns dias em Natal (RN), de onde pegou um avião e chegou no DF na última sexta-feira

 

Cacia Attias, mãe do jornalista Gabriel LuizCaio Barbieri / Metrópoles

Mãe do jornalista Gabriel Luiz, editor da TV Globo Brasília esfaqueado na última quinta-feira (14/4), a empresária Cacia Attias afirmou, neste sábado (16/4), ter sonhado com um anjo que tinha a asa ferida dois dias antes do crime ocorrido no Sudoeste.

Dois dias antes de acontecer, eu sonhei que um anjo tinha caído na minha varanda com a asa ferida e eu queria ajudá-lo a voltar a voar. Foi um sonho muito real, mas na hora a gente não sabe o que significa”, disse.

Moradora do Canadá, Cacia passava alguns dias em Natal, no Rio Grande do Norte, e estava com passagem marcada para retornar ao país no dia 14, justamente a data do crime brutal. Ela conseguiu um voo para Brasília na noite de sexta-feira (15/4).

Contudo, ela contou que decidiu alterar a data da passagem antes mesmo de tomar conhecimento do esfaqueamento. A intenção era poder ficar mais tempo no Brasil e conseguir aproveitar o filho.

“Meu voo estava marcado para o Canadá e aí, a gente não sabe como explicar isso, eu havia mudado a data para poder vê-lo, mas nunca pensei que fosse passar por uma situação assim”, continuou.

Quadro estável

Cacia também tranquilizou sobre o quadro de saúde de Gabriel Luiz, que tem respondido bem ao tratamento recebido no Hospital Brasília, unidade particular do Lago Sul onde está internado na unidade de terapia intensiva (UTI).

“Ele está respondendo a tudo o que os médicos estão fazendo para ajudá-lo e ele segue com a recuperação. A gente segue daqui confiante, porque ele já está falando um pouquinho. Queria deixar meus agradecimentos. Se não fosse o atendimento do Hospital de Base, se não fosse o pessoal dos bombeiros ter socorrido imediatamente, ele não estaria aqui agora. Queria que todos continuassem orando”, emocionou-se.


O caso

Gabriel foi atacado na entrada do prédio onde mora, na CCSW 4 do Sudoeste, por volta das 23h20 de quinta-feira (14/4). Em menos de 24 horas, a Polícia Civil do DF (PCDF) prendeu os dois responsáveis pela tentativa de latrocínio, um rapaz de 19 anos e um adolescente de 17. A dupla disse aos policiais que não sabia quem era Gabriel. Após consumirem Rohypnol, eles viram no jornalista uma potencial vítima e decidiram assaltá-lo.

“Eles falaram que usaram muita droga e decidiram cometer um roubo. O menor, inclusive, foi esfaqueado pelo maior acidentalmente, enquanto segurava o Gabriel. Ele foi para o hospital e, depois, a mãe de um amigo dele decidiu registrar ocorrência policial, porque ele mentiu dizendo que havia sido vítima de um assalto. Nós desconfiamos, porque seria raro dois crimes muito parecidos na mesma região terem ocorrido praticamente no mesmo horário. Percebemos que ele estava mentindo”, explicou Douglas Fernandes, delegado da 3ª DP (Cruzeiro).

Veja o momento em que José Felipe chega à delegacia:

A ação foi registrada por câmeras de segurança. O porteiro narrou que estava na guarita do condomínio quando percebeu a vítima se aproximando.

Veja imagens de câmeras de segurança:

A gravação revela dois homens andando tranquilamente por um estacionamento. Assista ao vídeo:

Bilhete

Após passar por cirurgias durante a madrugada e a manhã dessa sexta, Gabriel Luiz conseguiu escrever um bilhete e entregar à equipe médica da unidade de saúde. Segundo integrantes da equipe que acompanham o quadro clínico do repórter, logo depois da visita do pai, Gabriel fez desenhos de corações e os dizeres “Te amo”, e entregou a uma médica.

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