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Rede de combate ao feminicídio é fortalecida no DF

Novos servidores tiveram conteúdo do assunto durante curso de formação AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: RENATA LU Mayara Rocha: todos os servidor...

Novos servidores tiveram conteúdo do assunto durante curso de formação

Mayara Rocha: todos os servidores devem estar aptos a encaminhar as situações relacionadas à violência contra a mulher | Foto: Ádamo Araújo/Sedes

Os mais de 150 servidores chamados pela Secretaria de Desenvolvimento Social aprovados em concurso público receberam, durante o curso de formação, conteúdos referentes ao enfrentamento à violência contra a mulher. Apesar de ter sido direcionada para os novos trabalhadores, os veteranos da pasta também vão passar pela mesma capacitação a partir do ano que vem.

“É a primeira vez na história da secretaria que contamos com essa estratégia junto ao servidor”, enfatizou a secretária Mayara Noronha Rocha durante reunião remota da Câmara legislativa do DF, dentro da CPI do Feminicídio, nesta quinta-feira (19). “Nosso objetivo é envolver as equipes na temática, de modo que todos estejam aptos a proceder os devidos e imediatos encaminhamentos quando constatarem situações correlacionadas à violência contra a mulher”, complementa.

A gestora informou também que mais três Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), principal unidade socioassistêncial para acolhimento dessas demandas, vão ser inaugurados durante o próximo ano: São Sebastião, Recantos das Emas e Paranoá.

De acordo com a secretária, o número de atendimentos de casos relacionados à violência contra a mulher feitos pelas unidades socioassistenciais subiu de 407, em 2019, para 764, em 2020. “Este crescimento tanto pode estar relacionado à quarentena, que implica maior convivência entre possíveis agressores e vítimas, quanto ao atendimento remoto, iniciado na pandemia, o que possibilitou chegar a mais pessoas e conhecer mais casos”, explica.

A CPI contou com a participação dos distritais Arlete Sampaio (PT), Julia Lucy (Novo), Fábio Félix (Psol) e do presidente da comissão, Cláudio Abrantes (PDT). Segundo o pedetista, o relatório final da apuração vai contribuir muito com o Governo do DF, “porque a violência doméstica é um câncer que acontece no mundo”, finalizou.

Atendimento socioassistêncial à mulher brasiliense

. 265.286 mulheres do DF estão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

. 136.505 mulheres constam como responsáveis familiares (titulares) no Cadastro Único.

. 66.567 famílias de mulheres que são responsáveis familiares têm renda per capita menor ou igual a R$ 89.

. 74.311 famílias de mulheres responsáveis familiares recebem o Programa Bolsa Família.

Com informações da Sedes 

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