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Policial civil de 37 anos se afoga durante treinamento da PCDF

Péricles Mendonça de Rezende Júnior, 37 anos, teve parada cardíaca e está internado em uma UTI. Ministério Público do DF e Territórios insta...


Péricles Mendonça de Rezende Júnior, 37 anos, teve parada cardíaca e está internado em uma UTI. Ministério Público do DF e Territórios instaurou investigação

O Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou uma investigação para apurar o afogamento de um policial civil durante um treinamento da corporação. Segundo o boletim de ocorrência, Péricles Mendonça de Rezende Júnior, 37 anos, participava da quinta edição do Curso de Operações Táticas Especiais (Cote) da Polícia Civil do DF (PCDF), na tarde do último domingo (5/6), quando submergiu e precisou ser socorrido.

O agente, lotado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), sofreu uma parada cardíaca e foi levado a um hospital particular da Asa Norte, onde foi ressuscitado e internado na unidade de terapia intensiva (UTI). Não há previsão de alta. Familiares confirmaram ao Correio que o estado saúde dele é estável.

Péricles fazia teste de flutuação em uma piscina do Complexo Aquático Cláudio Coutinho, na área central de Brasília. O exercício foi acompanhado por supervisores e pelos demais alunos que buscam uma vaga na Divisão de Operações Especiais (DOE). Para participar do curso promovido pela DOE, os candidatos apresentam atestado médico, exames e laudos que os autorizam a realizar treinamento, e passam por um teste de aptidão física (TAF).

A ocorrência foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) pelo diretor da DOE, delegado Edson Medina. No boletim, consta que o curso preparatório começou em 10 de maio, e todas regras de segurança exigidas estavam presentes no momento em que o agente se afogou. Havia, no local, uma equipe composta por três mergulhadores com cilindro para segurança subaquática, ambulância e acompanhamento de um médico da PCDF.

De acordo com o documento, existia um plano de evacuação em caso de acidente. “Ministrava a instrução, profissionais devidamente capacitados, além de todo apoio de outros instrutores, de modo que havia cerca de 1 instrutor para cada aluno”, diz o texto. A ocorrência informa que o treinamento em questão foi ministrado em todas as edições anteriores do curso sem qualquer intercorrência. O diretor relata que logo quando o agente apresentou sinais de estar “passando mal” e “perda de controle”, foi imediatamente retirado da piscina e socorrido pelo médico da corporação

O Correio procurou as assessorias da PCDF e da Secretaria de Saúde, mas os órgãos não comentaram o caso até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.

Com informações da PCDF

 

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