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Sobrevivente da covid relata em livro atendimento na rede pública de saúde

  Advogada Claudia Patrício foi o primeiro caso identificado no DF; ela descreve os cuidados que recebeu dos profissionais do Hran Em agrade...

 


Advogada Claudia Patrício foi o primeiro caso identificado no DF; ela descreve os cuidados que recebeu dos profissionais do Hran

Em agradecimento pelos cuidados que recebeu na rede pública de saúde, a primeira paciente com covid-19 no DF, Claudia Patrício, entregou nesta quinta-feira (14), um exemplar do livro Você Vai Viver para o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache. O relato biográfico traz a experiência de ter passado 105 dias internada em hospitais das redes pública e privada.

Claudia foi a primeira paciente com covid-19 do Brasil a ser intubada | Foto: Tony Winston/Agência Saúde

O secretário comemorou a existência do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi necessário para o atendimento da advogada, quando poucos hospitais estavam preparados para fazer a cobertura de casos de covid-19 no país. “O SUS cuidou das pessoas e contribuiu para capacitar outras unidades”, lembrou.

Após viagem ao exterior, a advogada deu entrada em hospital particular do DF em 4 de março de 2020, com sintomas da doença. No dia seguinte, saiu o resultado positivo para o novo coronavírus. Ela foi transferida para o Hran porque a unidade privada alegava não ter estrutura para tratar do caso

O gestor destacou que, enquanto Claudia lutava para sobreviver, “as equipes atuavam incansavelmente para salvar vidas e a medicina aprendeu muita coisa.”

Tratamento pelo SUS

Claudia também foi a primeira paciente com covid-19 do Brasil a ser intubada. Ela relembra que chegou no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), “quase morta, e sem aquele atendimento tenho certeza que teria ido a óbito.”

O título do livro é em referência à frase dita pelo médico da unidade para ela minutos antes de ser intubada. “Eu posso dizer que conhecia muito luxo, de hospital, muita hotelaria, mas não conhecia a medicina humanizada, a medicina na prática. Aquela que você não tem um rim e os médicos dão um jeito de fazer funcionar.”

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Pedro Zancanaro, era assessor da direção do Hran na época em que Cláudia deu entrada e esteve presente no momento de entrega do livro. Ele ressalta que essa internação foi importante para viabilizar a unidade como referência no combate ao novo coronavírus pela rede pública.

“A chegada dela foi muito desafiadora para o hospital, mas a direção não hesitou. Faz parte do Hran receber pacientes com doenças novas”. A unidade foi mobilizada para ser referência em tratamento de covid-19 no DF em março de 2020 até outubro de 2021. Nesse tempo, foram feitos cerca de 110 mil atendimentos de combate à doença.

Relembre o caso

Após viagem ao exterior, a advogada deu entrada em hospital particular do DF em 4 de março de 2020, com sintomas da doença. No dia seguinte, saiu o resultado positivo para o novo coronavírus. Ela foi transferida para o Hran porque a unidade privada alegava não ter estrutura para tratar do caso. Em 6 de março foi intubada e ficou internada por 45 dias.

Vencida a covid-19, ela foi transferida para reabilitação de sequelas graves. Na rede particular, passou mais 60 dias, sendo que 50 em UTI. Claudia ainda necessitou seguir tratamento domiciliar.

Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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