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Jorge Vianna refuta repercussão de diagnóstico positivo de Covid-19

  Se tivesse um décimo da exposição quando faço alguma ação para garantir EPIs, insumos e proteção aos profissionais de saúde do DF, estaria...

 Se tivesse um décimo da exposição quando faço alguma ação para garantir EPIs, insumos e proteção aos profissionais de saúde do DF, estaria extremamente feliz", pondera Vianna

O deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), figurou as manchetes da mídia local e até do nacional, após ser diagnosticado com Covid-19. O motivo, a imprensa noticiou a falta de uso da máscara enquanto durante a primeira sessão da Câmara Legislativa do DF (CLDF), de 2022.

Em entrevista ao Política Distrital (PD), Vianna comentou o episódio, além de lamentar a falta da mesma repercussão, quando atua para garantir segurança aos profissionais de saúde e à população do DF.

Deputado, o senhor é, conforme a imprensa destacou, profissional de saúde, e foi flagrado sem usar a máscara na sessão da Câmara Legislativa, como o senhor responde a isso?

Sim, todos sabem que sou técnico em enfermagem, enfermeiro e, tirei a máscara, no plenário da Câmara Legislativa, apenas para fazer uso da palavra, ao contrário do que parte da mídia tentou fazer crer com recortes, como se eu estivesse desfilando no plenário sem máscara ou apenas como enfeite. Quem não acompanhou a sessão, basta acessar o site da CLDF e assistir pela TV Câmara como me portei por toda sessão, até o momento em que fui embora. E tirei para falar pois a Câmara segue protocolos de segurança, como a assepsia dos microfones, uso de álcool gel, divisória, além do próprio distanciamento, então sim, eu fiz uso da palavra sem o uso da máscara, por saber que era seguro.

Mas, enquanto presidia a mesa, o senhor chamou atenção para a necessidade de ter que se ausentar da Casa, por estar se sentir febril. Se estava com sintomas, não deveria ter se ausentado?

Quando se adoece, necessariamente, os sintomas não iniciam quando você sai da cama. Obviamente, se tivesse acordado com sintomas de febre, não teria ido para a Câmara, eu teria ido a um hospital. Então não acordei com febre, e só comecei a ter sintomas mais de duas horas após estar no plenário da Câmara. Até achei que pudesse ser gripe, pois como havia mencionado, eu tomei chuva no dia anterior, mas em hipótese alguma imaginei que estivesse com Covid. Infelizmente, a pandemia está aí e estamos lidando com ela desde 2020, e por mais cuidado que tenhamos, estamos expostos a contaminação, ainda mais com a facilidade de transmissão da Ômicron.

Hoje houve decisão do Tribunal de Justiça do DF que suspendeu as sessões presenciais. Considera responsável por essa decisão do TJDFT?

A direção do Sindical, já havia se manifestado em relação a manutenção das sessões virtuais ainda em janeiro. O próprio presidente [da CLDF] Rafael Prudente [MDB], já cogitava a possibilidade de retornar as sessões virtuais. Para você ter uma ideia, o setor de Assistência a Saúde da Câmara havia registrado, de 3 a 23 de janeiro, 54 casos positivos para covid e oito para influenza E a alegação do Sindical era justamente o crescimento do número de casos entre os servidores. Não sou o primeiro deputado a ser contaminado pelo coronavírus e creio que a Justiça tenha se baseado nos autos um pedido coerente, por coincidência, apenas  testei positivo. No mais, apenas parabenizo a ação do Sindical que tem cumprido o papel dele de zelar bem estar dos servidores da Câmara. Estamos falando de uma pandemia e da proteção da vida. E se temos recursos para realizar as sessões online, óbvio os prejuízos são mínimos. 

O senhor acha que houve exagero na divulgação realizada pela imprensa?

Sempre respeitei a imprensa do DF, mas se tivesse um décimo da exposição quando faço alguma ação para garantir EPIs, insumos e proteção aos profissionais de saúde do DF, estaria extremamente feliz. Estranhamente, nunca se deram conta que sou uma das poucas vozes da Câmara Legislativa,  que desde o início da pandemia se levantou para buscar meios de garantir proteção aos servidores e à população do DF. Consegui intermediar entre órgãos do próprio GDF, a doação de capotes aos servidores do HRAN, que era o hospital referência para tratamento da covid no DF, critiquei a existência de EPIS no depósito da Secretaria de Saúde quando os profissionais estavam trabalhando expostos nos hospitais, fiz campanha para arrecadar e distribuir EPIS, fiscalizei hospitais de campanha e os nossos hospitais público, enfim, nas poucas vezes que houve alguma cobertura, em geral, era para criticar as minhas ações. Mas isso faz parte infelizmente, parece ser parte do processo. Continuarei a fazer o que prometi ao assumir o mandato, defender os interesses dos profissionais de saúde e usuários do SUS.

Confira a sessão da CLDF na íntegra

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