Chelsae Jenner compartilhou a história comovente sobre perda, decisões médicas e sobrevivência A norte-americana Chelsae Michelle Jenner, ...
Chelsae Jenner compartilhou a história comovente sobre perda, decisões médicas e sobrevivência
No entanto, a alegria durou pouco. Com cinco semanas e quatro dias de gestação, exames revelaram cinco sacos gestacionais — com possibilidade de um sexto. “Era uma situação muito perigosa”, contou Jenner ao Newsweek. Segundo ela, o médico foi direto: “Essa não é uma boa notícia”. Por conta do peso e estatura dela — 1,52m —, eram altos os riscos de complicações graves ao levar a gestação múltipla.
que todos sobrevivessem, ou realizar uma redução fetal — intervenção que poderia salvar a vida da mãe e aumentar as chances de dois bebês sobreviverem. Jenner disse que a dimensão da escolha foi devastadora.
“Desde as seis semanas, tivemos que monitorar os bebês semanalmente. Não sabíamos o que fazer, e fomos orientados a esperar para ver se a natureza seguiria seu curso”, relatou. Nesse período, ela desenvolveu problemas cardíacos: mesmo em repouso, seu coração batia entre 120 e 130 bpm. Também surgiram complicações nos rins e no fígado.
Na oitava semana, veio a notícia de que o quinto bebê havia perdido os batimentos cardíacos. Outro apresentava suspeita de síndrome de Turner, condição genética rara que afeta apenas meninas. “Tudo o que eu queria era ter uma filha”, disse.
Mesmo abalada, Jenner se mostrou disposta a continuar com os bebês restantes. Porém, numa consulta às dez semanas, ela e o marido receberam uma ficha com estatísticas sobre os riscos da gestação. A taxa de mortalidade materna era de 60%, segundo os médicos, e a chance de um ou mais bebês nascerem com deficiências chegava a 90%. Também foram questionados sobre a capacidade financeira da família e o impacto da situação nos filhos já existentes.
“Durante muito tempo achei que seria egoísmo deixá-los ir. Mas, ao ver o que poderia acontecer, percebi que salvá-los era um ato de amor”, afirmou Jenner. “Depois que li aquele papel, a decisão ficou clara.”
A redução fetal foi agendada para a 12ª semana de gestação. O procedimento consiste em interromper os batimentos cardíacos dos fetos selecionados por meio de uma agulha. A médica assumiu a responsabilidade de escolher quais bebês seriam afetados. “Ela nos mostrou eles se mexendo no ultrassom antes de parar seus corações. Eu não conseguiria escolher”, relatou.
Após o procedimento, Jenner foi monitorada semanalmente. Os gêmeos remanescentes nasceram com 33 semanas e seis dias. “Sempre serão meus quíntuplos”, declarou.
Profundamente abalada, Jenner decidiu compartilhar a história nas redes sociais (@chelsaejenner no TikTok) como forma de acolher outras mulheres que possam estar enfrentando situações semelhantes. Um dos vídeos, sobre a gravidez, ultrapassou 1,5 milhão de visualizações.
“Cansei de esconder minha dor. Eles são uma das razões pelas quais ainda estou aqui e pelas quais os gêmeos estão bem. Quanto mais eu silenciava essa história, mais eles deixavam de parecer reais”, disse. “A escolha que fizemos vai me assombrar para sempre. Mas aprendi a aceitar esses sentimentos, e sei que foi a melhor decisão possível.”
Nos depoimentos compartilhados por Jenner, alguns internautas julgam que ela "cometeu um assassinato", enquanto outros debatem sobre a importância da escolha. “Se você não tivesse tido a escolha, poderia ter perdido todos os seus bebês. Você é tão forte, mamãe”, pontuou uma seguidora.
Com informações do CB
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